quinta-feira, 28 de setembro de 2017

MITOS E LENDAS

NECA MACHADO ESCREVE HÁ 30 ANOS, ESTORIAS "ENCANTADAS" DA BEIRA DO RIO AMAZONAS

“CONTOS DA NECA MACHADO QUE ENCANTAM...”

PUBLICADOS EM PORTUGAL
CONTO: OS MORADORES DA PEDRA DO GUINDASTE

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)








CONTO: OS MORADORES DA PEDRA DO GUINDASTE

Imponente sobre a Pedra do Guindaste que desabrocha no leito do Rio Amazonas em frente a cidade de Macapá no estado do Amapá, a bela imagem de São José, esculpida pelo português Antônio Pereira da Costa, é a mais presente testemunha de que há um mundo invisível ao seu redor.

A Pioneira já próximo de seu centenário querendo como que abrir sua caixa de memorias, resolveu encantar seus ouvintes privilegiados com suas estórias sabiamente eternizadas por décadas em um livro escrito com pensamentos. Começou dizendo que o Santo angustiado com a cidade, não queria olha-la de frente, ficou décadas de costa para Macapá, depois de muitas estórias, segundo ela, ele foi virado e está de lado para contemplar a saudade do belo Igarapé das Mulheres, nem de frente, nem de costa, de lado, repetia ela com seu sorriso enigmático.
E continuou!
Só ele, apontava para São José, só ele; conhece os verdadeiros segredos da Pedra do Guindaste.


Ele sabe que a criança jogada ao Rio pela Mãe em um momento de depressão pós-parto, e que nunca foi encontrada pelas autoridades, vaga em noite de lua, brinca de peteca ao lado da pedra, empina papagaio ao amanhecer, mas, gosta também de encantar os Botos com sua canção infantil, talvez, segundo ela um dia vire Boto de verdade. Mas, muitos pescadores já o espantaram da proa de suas canoas, ele sempre gosta de aparecer sem ser convidado, quando um pescador faz um fogo para muquiar um peixe, parece que ele vem também querer um pedaço.

 E continuou:
A Mulher da Lua, você lembra da Mulher da Lua? 

(Esta fotografia de Neca Machado, está na obra nacional brasileira- Cidades em tons de cinza - 2017- representando os Mitos e a Tecnologia) e, é a capa da obra Mitos e Lendas da Amazônia, edição limitada, publicada em Portugal-2017


E o ouvinte sacudiu a cabeça que não. A Mulher da Lua só aparece em noite de Lua cheia, surge como por encanto saída das nuvens e desagua na Pedra do Guindaste, diz ela que já encantou muito pescador, vem vestida de prata como escamas de Pirarucu, tem um batom na boca tão forte que parece a cor do urucum, encanta, repetia ela, já deixou até homens loucos que foram parar no hospital de psiquiatria, lembra? E questionou, fite a Lua em noite de Lua cheia que o rosto dela está lá, se você tiver sorte, ela vai sorrir para você, mas se tiver de azar ela vai te assustar, cuidado, é um aviso, repetiu.
E o ouvinte sacudia a cabeça que não.
E continuou:

Lembra do Homem sem pernas?

E a cabeça do ouvinte de novo balançava fazendo um sinal de não.
Me lembro, falou ela entre um suspiro profundo, que parece que, quando foi achado numa manhã de segunda feira, por carregadores de açaí, os peixes já tinham comido suas pernas, só veio o toco, disse ela, ainda tinha um pedaço de osso de fora. Cruz credo, se benzeu.
Minha comadre lembra que quando foi colocado próximo do trapiche, parece que um grito saiu de sua garganta, mas ele também vive na Pedra do Guindaste, afirmou. Só São José sabe de suas traquinagens, e ele não gosta de velas não, dizem que um dia fizeram um despacho na pedra, e de manhã ele parece que não gostou apareceu para os que ficaram, corria atrás dos que não conseguiram disparar na carreira, e deixou muito caboco de cabelo em pé, ao vê-lo correr sobre a lama de madrugada sem pernas, dando cambalhotas no ar, Cuidado, sentenciou, cuidado.

Tu lembras do Índio?

E ele (ouvinte) de novo com a cabeça em sinal de não.
Dizem que ele veio do meio da floresta, e sem conhecer ninguém por aqui, resolveu fazer amizade com uns cachaceiros e depois de muita bebedeira correu para o Rio Amazonas, se afogou e morreu, mas, volta, ele volta sim: disse com convicção, dizem que gosta de dançar ao redor da Pedra do Guindaste, gosta muito de chuva, e quando tem um vendaval ele aparece no meio da tempestade.

E da Mulher da Vida? Sim, ela dava vida aos pobres que a procuravam, fazia os felizes em suas fantasias, lembro que depois de uma noite de prazer, próximo do canal onde tinha uns puteiros, lembra? E o ouvinte já cansado de tanto balançar a cabeça e talvez até com medo, repetia que não. Voltando: depois da noite de farra o cliente não quis pagar, e ela tinha uma Gilette, lembra? Com muita coragem, cortou a cara dele, mas, ele, muito brabo, deu tanto nela que ela foi encontrada morta sem roupa na beira do rio, seus olhos pareciam um buraco sem fim, seus cabelos negros, lindos lembra ela, faziam parte da maré, num vai e vem, quando seu corpo ficou à espera da polícia, dizem que ela anda por aí, gosta de rodear a Pedra do Guindaste.

E dos Bois? Lembra?

E de novo sua cabeça dizia que não.
Olha vou te recordar, lá para as bandas do Elesbão tinha o matadouro, lembra?
Mataram tanto boi, que parece que alguns deles tinham vida.
Tem dias que eles voltam e ficam pastando na lama ao lado da Pedra do Guindaste, cuidado, cuidado.
(A bela Pedra do Guindaste, secular no leito do Rio Amazonas, imponente, como fonte cultural da mitologia da Amazônia, tem milhares de mitos e lendas que povoam o imaginário popular)
Por: Neca Machado – Pesquisadora da cultura tucuju




PARTE 02
(A bela Pedra do Guindaste, secular no leito do Rio Amazonas, imponente, como fonte cultural da mitologia da Amazônia, tem milhares de mitos e lendas que povoam o imaginário popular)
Por: Neca Machado – Pesquisadora da cultura tucuju

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)






CONTO: OS MORADORES DA PEDRA DO GUINDASTE

·        E a velha Pioneira se espreguiçando toda, puxava na memória seu arquivo de estórias mitológicas, da encantadora Pedra do Guindaste do leito do Rio Amazonas na frente da cidade de Macapá-Amapá.
E voltou a desafiar: tu lembras do hospede do Hotel? E o ouvinte de novo a balançar a cabeça com o sinal de não.
E iniciou assim:
Era uma noite de festa, daquelas que só Macapá sabia dar, mordeu o beiço, hum!
Bons tempos, e continuou: a festa tão animada, acho que tinha um nome de estrangeiro, muita fruta sobre uma mesa central, e o ouvinte disse: não era o baile do Hawai?
Sim, sim, era esse mesmo nome.
O tal homem bebeu demais, passou da conta, começou a irritar outros convidados, e colocaram ele para fora.
Parece que desnorteado disse que ia urinar ali,
Foi e nunca mais voltou vivo
Voltou no outro dia, dentro do camburão da polícia técnica, sem olhos, sem as pontas dos dedos, sem roupas e desconhecido, dizem que os “tralhotos” comeram seus olhos.
 Eu não gosto desses peixes, até entram por aí e não saem mais do corpo da gente... Égua!
E soube de mais tarde, muito tarde, que ele aparece nas escadarias do hotel querendo buscar sua mala, dizem que mora na Pedra do Guindaste.

·        E cutucou no ouvinte, e da mulher queimada? Hum!

O incêndio que devastou parte das Docas de Macapá, além de muito prejuízo aos empresários da época, também fez vítimas fatais.
Em um dos quartos uma bela mulher vinda das ilhas do Pará, com seus cabelos dourados, o povo diz que era gringa era linda, o povo falava, não conseguiu sair das labaredas, seu corpo em chama foi consumido pelo fogo, e ela ainda teve forças de correr seminua para as bandas da Fortaleza.
Minha comadre diz que foi no enterro, deu muita gente, mas ela estava toda inchada,
Credo,
 Como a gente fica depois de morta repetiu.
Escutei muito tempo depois que ela voltou.
Mora agora ao redor da Pedra do Guindaste.
Dizem que já apareceu para muito pescador, dizem que corre sobre as ondas com um véu de fogo, e some feito um raio ao anoitecer.
Cruz credo!


Parte- 03
“CONTOS QUE ENCANTAM...”


CONTO: OS MORADORES DA PEDRA DO GUINDASTE
(A bela Pedra do Guindaste, secular no leito do Rio Amazonas, imponente, como fonte cultural da mitologia da Amazônia, tem milhares de mitos e lendas que povoam o imaginário popular)
Por: Neca Machado – Pesquisadora da cultura tucuju


O MERGULHÃO FANTASMA.

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com

A Velha Pioneira balançava a cabeça como a buscar na memória, seu arquivo especial.


E com seu sorriso enigmático lembrou do Pássaro fantasma. 

belo Mergulhão abençoado por São José, dizia ela entre os dentes.

A maré teimava em bater nas pedras que circundavam a Pedra central, a do Guindaste, disse ela: que as versões contadas por seus antepassados, tinham contradições, disse que em uma delas, a Pedra foi cortada ao meio por um navio estrangeiro, em outra afirmou convicta que a Cobra Sofia, saiu de Santana, um município próximo de Macapá, e se apaixonou pelo santo e não foi correspondida que se enlaçou na pedra e a derrubou, noutra disse que um grande Pirarucu junto com um cardume de peixes bateram tanto na pedra que ela foi derrubada...
Enfim tem milhares de versões que cabe a cada um aceitar, resmungou.
E a Pedra do Guindaste continua imponente tendo ao topo o belo São José esculpido pelo português Antônio Pereira Costa.
Mas vamos lá repetiu, não tô demente.
Era uma bela noite de Lua cheia, o trapiche feito uma rua, e a imagem da Lua refletida sobre as aguas do Rio Amazonas, trouxe o maior, o mais belo e o mais inteligente dos Pássaros que conheci, disse ela.
UM MERGULHÃO DO ALEM!
Pescadores que atravessavam a maré se espantaram com o voo rasante do tal MERGULHÃO, ele nem se parecia com um Mergulhão disse ela, de tão rápido, voava sobre as canoas que vinham para o Igarapé das Mulheres, as vezes descansava no braço do santo padroeiro da cidade de Macapá, em outras, ele mergulhava de bico no rio, e aparecia no espelho da Lua.
Égua disse ela.
E foi assim a madrugada toda.
Ele nem era preto, era de prata, as vezes reluzia tanto que dizem que era de ouro.
Sabe?
Tem muita gente que lembra dele.
Dizem que carregava nas costas o menino afogado,
Em outras estórias, dizem, repetiu, que ele puxava uma corda trazendo um defunto largado por aí, noutra ele vinha com a sereia, ela nas aguas e ele no céu...
Mas que ele apareceu, apareceu, repetiu.
Cruz credo.
De manhã, ainda tem um monte que é da sua família por ai.

(Pelas manhas na orla de Macapá-Amapá, centenas de Mergulhões buscam alimento no leito do Rio Amazonas, talvez apareça outro Mergulhão fantasma por aí.)




quarta-feira, 27 de setembro de 2017

MITOS E LENDAS DA AMAZONIA

UMA SAGA, E UMA REALIDADE

MITOS E LENDAS DA AMAZONIA

“ESTORIAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS”

PUBLICADOS EM PORTUGAL EM UMA EDIÇÃO LIMITADA




Retorna a sua essência nas beiras de rios que singram e cortam a Amazônia. Retorna ao Meio do Mundo embalado pelas Marés, em um vai e vem, Mar, acima, Mar abaixo (MARABAIXO- dança folclórica dos povos afros no Amapá.)

Retorna como a FORÇA da secular Fortaleza de São José de Macapá, baluarte do povo tucuju, forte nas intempéries, rompendo grilhões da escravidão, do descaso e da falta de apoio a cultura, e da difusão de nossa historia.
Retorna com o sabor de nossos frutos regionais, como o Cupuaçu, Acerola, Mangaba, Pupunha, Taperebá, Açai, Uxi, Piquia, Manga...
Retorna como a cor de sol do Tucupi, e o sabor do açaí, como a tremedeira na boca das folhas do jambu.


UM EMBRIÃO DE UMA COLEÇÃO DE CONTOS E RELEITURAS, infantis e para adultos, que pretendo deixar as futuras gerações como contribuição.

·         MEU PROJETO, 

ERAM 10 LIVROS, (e vou fazer.) 

Já são 15 livros como CO-AUTORA publicados em Portugal, entre Lisboa e Porto nos anos de 2016 e 2017, com poemas e contos originários da Beira do Rio Amazonas.


·         MITOS E LENDAS, nasce com 18 CONTOS
·         28 POEMAS, paridos na alma e com muita emoção.
·         Nasce com 125 páginas de um início onde VOU FAZER UM LIVRO COM 300 PAGINAS, material tenho de sobra como jornalista e escritora.

MITOS E LENDAS, ESTORIAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS



Um projeto de ousadia da poetisa tucuju NECA MACHADO que foi publicado em02 edições em Portugal em fevereiro de 2017, em uma edição independente trazendo em suas páginas, a simplicidade das “estórias” sabiamente (re) contadas por verdadeiros PIONEIROS que contribuíram para o desenvolvimento do Amapá. Muitos deles já falecidos, como Mestre Sacaca, Dona Macica, Avhulu, Mobelino Lobato, Rato, Izabel Machado, Leolpoldina Machado, Joaquim Tiburcio Ramos, Tia Venina, Mestre Pavão, Tia Biló, filha de Mestre Julião Ramos, Crioulo Branco, Seraphio Yacinth, dentre centenas de verdadeiros homens e mulheres que deram seu suor para engrandecer um torrão, fincado nas entranhas da maior floresta do mundo, a Amazônia e banhado pelo maior Rio de agua doce do Mundo, o Rio Amazonas.





MITOS E LENDAS, ESTORIAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS



São “Estórias” populares que soaram como um grito de fazer valer a lembrança.
Estórias e memorias de um POVO aguerrido afrodescendente em sua maioria.
Estórias nascidas da imaginação.
Estórias perpetuadas pela emoção,
Estórias que trazem sabor de memória,
Estórias que vivem parte de uma História.
Estórias em contos e lagrimas de saudade.
Estórias embebidas de poesia,
Estórias de pura alegria,
Estórias com cheiro de mato,
Estórias como curso de rios,
Estórias com pavor e medo,
Estórias sem segredos....
Estórias vividas e inventadas,
Estórias RECONTADAS.


“MITOS E LENDAS DA AMAZONIA EM PORTUGAL”
PUBLICADO EM DUAS EDIÇÕES


(CONTOS E POESIAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS)
REALIDADE –

2017 – PORTO-PORTUGAL
(O MELHOR DESTINO TURISTICO DA EUROPA, ELEITO EM 2017)
BIOGRAFIA
(Não permito exumação de meus restos para fazer história,FIZ HISTORIA EM VIDA, SOZINHA, E COM CORAGEM!)
                                 Neca Machado- Porto-Portugal – 02.2017

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


FATO
·         Há mais de 40 anos venho coletando CONTOS no extremo norte do Brasil na fronteira com a Guiana Francesa, e SOU a realidade de um Pais que NÃO valoriza sua história, sua gente, e suas manifestações, proporcionando a corruptos e corruptores o desvio de verbas que poderiam ir para a CULTURA, e que são desviadas em benefício próprio, e percebi ao longo de minhas cinco décadas de existência o esvair de informações preciosas levadas ao tumulo por verdadeiros PIONEIROS, e muitos estrangeiros que ajudaram a desenvolver um pedaço da Amazônia, com suas contribuições em seus ofícios, como o Português de Vila Nova de Gaia em Porto- Portugal, Antônio Pereira da Costa, nascido em 1901.

·         Mas trago no sangue a alma guerreira de um povo nascido nas entranhas da mata e da maior floresta do mundo, pulmão que pulsa ao mundo.


·         NASCI E SOU AMAZONIDA. COM MUITO ORGULHO!
·         E aprendi a NÃO LAMENTAR,
·         Aprendi que determinação é virtude e caminho.
·         Aprendi que NÃO existe um DESTINO, existe um CAMINHO, e este caminho sou EU QUE TRAÇO.
·         Aprendi como ADMINISTRADORA que a vida é planejamento.
·         TENHO SONHOS, E NUNCA DESISTI DELES.
·         Encontrei MUITA GENTE MEDIOCRE no meu caminho.
UM PROJETO que já deu certo, nasceu no coração da Amazônia e DESAGUOUem Vila Nova de Gaia-PORTO-PORTUGAL, não por coincidência, mas, POR CORAGEM, de trazer a Terra de Pereira da Costa o suor, a lagrima de uma Poetisa Cabloca parida no mais longínquo recanto de uma Amazônia singular, que é SUCESSORA de uma das maiores Mulheres PIONEIRAS DO AMAPÁ.IZABEL MACHADO, não sou sua herdeira, nem herdei o seu legado, sou sua SUCESSORA, sucedi sua competência, sua coragem e sua determinação.

NASCE NO CORAÇÃO DA AMAZONIA, MITOS E LENDAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS.

UM EMBRIÃO DE UMA COLEÇÃO DE CONTOS E RELEITURAS, que pretendo deixar as futuras gerações como contribuição.
·         MEU PROJETO, SÃO 10 LIVROS, e vou fazer.
·         MITOS E LENDAS, nasce com 18 CONTOS
·         28 POEMAS, paridos na alma e com muita emoção.
·         Nasce com 125 páginas de um início onde VOU FAZER UM LIVRO COM 300 PAGINAS, material tenho de sobra como jornalista e escritora.
Escolhi ser Poetisa,
Escolhi viver e sentir a POESIA NA ALMA.
Escolhi ter raízes aéreas, sem medo e sem crer em obstáculos.

MEU SONHO É REALIDADE!